Venho por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas e boas. Quero acreditar que tudo é possível. Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo. Quero de volta uma vida simples e sem complicações.
Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe. Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento. Não quero mais ser obrigada a dizer adeus a pessoas queridas e, com elas, a uma parte da minha vida.
Quero ter a certeza de que Deus está no céu, e de que por isso, tudo está direitinho nesse mundo. Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva. Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam. Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju, a primeira manga ou quando a jabuticabeira ficar pretinha de frutas. Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos.
Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida. Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de bola de gude ou uma pelada. Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a "Batatinha quando nasce..." e a "Ave Maria" e que isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia.
Quero voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar ou aborrecer. Quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
Quero estar convencida de que tudo isso... vale muito mais do que o dinheiro!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Reflexões sobre como atrair o tipo certo de homem, aquele 'pra namorar'
Você acha que está fazendo tudo certo, um corte de cabelo novo, caprichou namaquiagem, emagreceu, e vestiu-se de forma mais provocante para atrair aquele rapaz? Ok, você ficou mais atraente do lado de fora e os homens podem ir até atrás de você, mas cuidado! Se você só se preocupar com a aparência e se ficar sexy demais não terá o que é preciso para atrair os homens que realmente valem a pena. Esteja certa de que o homem dos seus sonhos não está na companhia de outros homens no bar, dançando com todo tipo de garotas nas discotecas, ou flertando com você apesar de estar comprometido com alguém. As mulheres semprem caem por este tipo de homens, aqueles que só querem se divertir, aqueles que dão ao gênero masculino uma má reputação. Eles sabem como te abordar, sabem que tipo de charme devem jogar, a estudam e se você estiver carente e der a entender que está à procura de um namorado, ele encontrou a presa da vez. Mas, se você quer atrair o tipo certo de rapaz, primeiro você deve ser o tipo certo de moça. Verdadeiros cavalheiros admiram mulheres que são fortes, seguras e inteligentes. Eles observam a fundo o que elas têm a dizer, no que acreditam e aquilo pelo qual elas lutam. Estas mulheres são respeitadoras, discretas, e diferentes de outras mulheres. Não que a ‘roupagem’ não seja importante, é claro que é. Porém, ela é o que menos importa quando falamos de relacionamento duradouro. Aprenda mais sobre você mesma, interesse-se por seu trabalho, encontre um hobbie que realmente goste, pratique algum esporte que tenha a ver com você de fato. Enfim, esteja feliz consigo mesma e verá que passará a atrair os namorados certos. Esqueça também os filmes com seus romances que como o nome já diz, são de cinema com a trilha sonora que a faz tremer e até chorar. Aprenda a driblar os cafajestes e pare de acreditar em príncipe encantado. Homens de verdade são como você, têm inúmeras qualidades e muitos defeitos também. Então, procure por ele nos lugares certos, onde você encontraria este tipo de rapaz. Não seja ingênua, se ele está traindo a sua namorada,esposa para ficar com você, ele é um traidor e irá trair você também. O rapaz certo é fiel em todas as coisas, todas as circunstâncias e a todas as pessoas. Ele frequenta lugares que são admiráveis e convive com pessoas que são assim como ele.
Amigo é uma agenda que se torna diário
Costumavas dizer que ser amigo de alguém é ter a coragem de conhecer o melhor e o pior dessa pessoa, e guardar esse pior, por mais peso que tenha, no silêncio do nosso coração. Na realidade, nunca ouvi uma definição de amizade mais precisa e poética. - Inês Pedrosa.
sábado, 21 de maio de 2011
Tudo depende só de mim.
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim."
(Charles Chaplin)
domingo, 1 de maio de 2011
Quem sou eu?
Quem sou eu? Eu vivo para saber.
Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou.
Partes que se complementam. O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.
De vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet ou até mesmo um e-mail que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.
Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias em que vivemos. O mundo e suas complexidades.
As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações. Eu reajo.
Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam.
Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias. Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo.
Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões.
O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro. Mas ninguém nos prometeu que seria fácil.
Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado nesse processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é.
A realidade ainda é base sólida do ser.
Pe. Fábio de Melo
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